Colcci

Quem encerrou o quarto dia de São Paulo Fashion Week, foi a Colcci. E o que isso significa?
 Nada de importante.
Pra começar, um alvoroço porque Ashton Kutcher estava na fileira... Quem vê acha que ele representa muita coisa pra moda né? mas não, ele não representa nada. Mas então vem a Alessandra Ambrósio que já desistiu de buscar sua identidade e fica só se espelhando naquela que ela nunca será, Gisele Bündchen.
 Como se não bastasse o circo midiático que se tornou o desfile da Colcci, vem a roupa, absurdamente sem conteúdo. A primeira peça que entrou já matou nossa expectativa de ver algo realmente bom. Mas já ouviu falar no ditado que a esperança é a última que morre? Então... esperamos até o último look, na esperança de que algo melhor ia compensar tudo aquilo que veio antes... mas esse "algo melhor" nunca chegou.
  Os casacos, cardigãs e blusões de lã são exatamente iguais os do inverno que a Colcci apresentou há 02 anos atrás, apenas com cores diferentes... Isso, porque mudaram os estilistas, tá? imagina se não tivesse mudado.
 Os sobretudos que entraram em cortes sem nenhum padrão, parecia os casacos usados na Rússia séculos atrás, deixando as meninas com caras de velhas e visivelmente desconfortáveis com tanto exagero de pedras.
 No masculino, salva-se algumas camisas e algumas calças... que apesar de serem a melhor parte da coleção, não é nada que já não tenhamos visto nos desfiles, catálogos e lojas da Colcci.
 Entrou um modelo com um macacão jeans que foi um erro! O modelo absurdamente grande comparado ao resto do casting, ficou todo desajeitado com uma peça que com certeza não foi feita para um homem que aparenta ter 1.94 de altura e uns 104 de tórax!
  Pelo menos a Colcci não usou transparência, como todo mundo tem usado!
  Ainda bem que de tudo que vimos na passarela, quase nada vai para as lojas, salvo algumas peças. No fim tudo se transforma naquilo que já estava nas lojas, com outras cores e estampas, afinal o desfile da Colcci não é mais um lançamento de coleção, mas sim um evento midiático, um golpe de mídia.