Sonho meu... sonho meu...

  Quando sabemos o que representamos, não há motivos de sair gritando ao mundo. Os fatos falam por si. Mas quem não representa nada, não é nada, sente uma necessidade muito grande de sair aos sete ventos provando maravilhas, que de tão maravilhosas não passam de mentiras. Isso é fruto da futilidade, que é alma gêmea da ignorância, que gera arrogância e são frutos da vaidade. No que tudo isso termina? em ilusão.

  Moda se resume em trabalho, mercado de negócios e isso faz assustar quando olhamos para o mercado nacional e vemos que não saímos do jardim de infância. Estamos nas mãos de um exército de sonhadores, loucos desvairados e alucinados que acreditam em um mundo que não existe, em mundo que está prestes a desabar, sem chance de sobreviventes. 

 O mercado de moda e modelos brasileiros está sendo construído igual a esses prédios que estão desabando. Aparentemente bonitos, fortes e que prometem durar a vida toda, mas quando menos se espera, tudo está no chão. 

  Queridos sonhadores, sinto-lhes decepcionar, mas acordem. Nosso mercado não está crescendo, não está evoluindo. Salvo algumas exceções. Agradeço a Deus pelas exceções. 

  O faturamento está caindo, o trabalho está sendo desvalorizado e a credibilidade de nomes fortes estão entrando em jogo. 

  Vamos ver o mundo real que existe por trás desse mercado ilusório? Comecemos a olhar tudo como negócios, como empresas normais, como trabalhos normais. É uma das peças para nascermos de verdade, para existirmos.